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Currículos em foco: dados revelam o que está em alta em 2025

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Todo mundo sabe que um bom currículo abre portas. Mas o que será que a maioria das pessoas coloca no CV?

A partir de dados reais coletados de mais de um milhão de currículos feitos em nosso gerador, revelamos o que está em alta nos documentos dos profissionais brasileiros.

Quer saber se o seu currículo está seguindo a tendência ou ficando para trás? Vem conferir com a gente! Vou te mostrar também como você pode se destacar sem deixar de dizer o que o mercado quer ouvir.

O que mais aparece no currículo

dados reais sobre o que mais se coloca no currículo

Partimos da análise de mais de um milhão de currículos criados em nosso gerador, entre maio de 2024 e maio de 2025. Veja as principais tendências:

  • 20% das pessoas não listam nenhuma habilidade;
  • A faixa mais comum é entre 3 e 6 habilidades;
  • 26% dos candidatos não têm experiência;
  • Apenas 4% mostram mais de 20 anos de experiência;
  • Currículos são curtos: 46% têm só até 100 palavras;
  • A seção extra mais comum é para cursos;
  • A seção que brasileiros menos colocam no currículo é de idiomas.

Agora, vamos colocar os currículos sob a lupa: vou te mostrar em detalhes as escolhas dos candidatos.

Habilidades: quantas colocar? Quais?

Essa é uma dúvida comum. Veja o que os dados nos dizem sobre o que se faz de fato.

Quantas habilidades são incluídas no CV para chamar a atenção?

  • Sem habilidades: 20%
  • 1 ou 2: 10%
  • 3 ou 4: 22%
  • 5 ou 6: 19%
  • 7 ou 8: 11%
  • 9 ou 10: 7%
  • 11 ou mais: 11%

Lista de habilidades mais usadas em currículos por número de menções:

  1. Capacidade de aprendizado – 59 mil
  2. Trabalho em equipe – 54 mil
  3. Comunicação – 45 mil
  4. Organização – 29 mil
  5. Precisão e atenção aos detalhes – 21 mil
  6. Pacote Office – 15 mil
  7. Criatividade e desenvoltura – 14 mil

habilidades no currículo

Tendências do mercado: veja onde você se encaixa

Podemos perceber, analisando os dados, que:

  • É comum ignorar o recomendado e simplesmente omitir essa seção do currículo: 1 em cada 5 currículos não coloca habilidades;
  • A principal tendência é usar 3 ou 4 habilidades no currículo;
  • Colocar muitas habilidades (7 ou mais) já não é comum;
  • O meio-termo é a aposta das pessoas: a maioria lista entre 3 e 6 competências;
  • A única hard skill entre as principais habilidades listadas nos CVs é pacote Office.

Você também deve colocar as habilidades mais comuns? Não necessariamente. O relatório sobre o futuro do trabalho de 2025, do Fórum Econômico Mundial, diz que, no Brasil, 58% das empresas planejam contratar profissionais que tragam novas habilidades.

O foco é em IA, Big Data, pensamento crítico, alfabetização tecnológica e lógica geral. A previsão é de que 59% dos profissionais precisariam de requalificação para a nova realidade de trabalho com IA generativa.

Anos de experiência: quanto tempo as pessoas informam nos CVs

Veja o perfil dos candidatos com base em uma das principais seções do currículo, a experiência:

  • Sem experiência: 26%
  • 1 ano: 12%
  • 2 anos: 10%
  • 3 anos: 8%
  • Entre 4 e 9 anos: 27%
  • Entre 10 e 20 anos: 13%
  • Mais que 20 anos: 4%

Os números são claros: 1 em cada 4 brasileiros fazendo currículo hoje está em busca do primeiro emprego.

A boa notícia? A participação de jovens no mercado de trabalho está em crescimento expressivo. Segundo o MTE, a taxa de desemprego entre os jovens caiu de 25,2% para 14,3%, comparando 2019 com 2024.

Tamanho eficiente para o currículo

Qual é a quantidade de palavras mais comum nos currículos de hoje?

  • Até 100 palavras: 46%
  • Entre 101 e 300 palavras: 33%
  • Mais de 300 palavras: 21%

Aqui está perfeitamente claro: as pessoas fazem currículos curtos. Afinal, recrutadores não têm tempo para ficar lendo currículos longos. Foque no que importa e siga em frente.

Vale a pena se alinhar com uma das tendências da comunicação este ano: 44% das empresam visam promover mais transparência com mensagens claras. 

Para além das seções tradicionais: o que mais se coloca no currículo

Experiência profissional, formação acadêmica, objetivo do currículo, habilidades. Essas são as seções básicas para todo currículo, mas quais seções extras também são frequentemente usadas?

Principais seções complementares usadas em currículos:

  • Cursos: 21%
  • Certificados: 14%
  • Projetos: 7%
  • Hobbies: 5%
  • Software: 5%
  • Voluntariado: 4%
  • Prêmios: 3%
  • Idiomas: 2%

Cursos e certificados são dados que reforçam nosso preparo e aprendizagem contínua. Muitos candidatos têm consciência disso, e não hesitam em destacar suas conquistas.

O que chama a atenção é a raridade do uso de uma seção só para idiomas. Em geral, essa seção seria usada por quem fala pelo menos duas línguas estrangeiras, pois apenas uma pode vir na seção de habilidades.

Infelizmente, essa é a realidade de nosso país: a maior parte da população não fala um segundo idioma. Isso poderia mudar: 44% dos brasileiros pretendem aprender um novo idioma em 2025, segundo estudo da Preply.

Oportunidades para se destacar

O que podemos tirar de todos esses dados? O bom candidato encontra lacunas nos currículos onde pode chamar a atenção, sem deixar de seguir as melhores práticas para fazer CVs.

Afinal, os tempos de hoje são de concorrência acirrada devido ao menor nível de desocupação: desemprego de 6,5% é o menor em toda a série histórica (iniciada em 2012), segundo a Pnad Contínua.

Veja quais são as tendências do mercado e como se destacar sem perder de vista o que os empregadores procuram:

  • Currículos concisos – quase metade dos currículos têm apenas até 100 palavras, então não se recomenda passar de duas páginas;
  • Listar 5 ou 6 habilidades no currículo – é o preferível, mesmo que apenas 19% das pessoas coloquem essa quantidade;
  • Combinar soft skills e hard skills – habilidades humanas continuam sendo essenciais, sendo cada vez mais exigidas junto com habilidades tecnológicas em IA, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial;
  • Trabalhos voluntários – sempre valorizados por empresas (por demonstrar iniciativa e responsabilidade social), colocar isso no currículo faz do candidato um dos poucos (4%) com esse diferencial;
  • Idiomas estrangeiros – quem conhece pode fazer uma seção de idiomas no currículo para estar entre os 2% que fazem isso.

Se tem uma coisa que os dados apresentados aqui deixam clara, é que se destacar vai além de seguir a média. Entender o que a maioria faz é só o primeiro passo. O diferencial está em alinhar suas experiências com as demandas do mercado, comunicando com clareza o seu valor. 

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Fontes

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Beatriz Negreiros Gemignani
Beatriz é redatora e uma especialista em carreira da Zety. Formada em Letras, desde 2023 alia conhecimento técnico à sensibilidade na escrita para criar artigos que orientam profissionais de diferentes áreas em suas escolhas e avanços na vida profissional.
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